Herbstmond
photo by Sérgio Caddah
Sinto no coração um vago tremor de estrelas
Uma lua ri pra mim e rindo de mim me espelha
Um rasgo de quarto crescente e me toma a alma toda
Cada quarto cada sala cada cômodo luz incômoda
Sinto que o mês presente me assassina
Me cobra irrealizações num rosário
De uma vida embotada na folhinha
Eu que morro todo dia calendários
Sinto se me espera um sol de outono
Foda-se os meus olhos de menina
Hoje eu sou apenas um mês ausente
E esse coração que me assassina
a Mario Faustino, Federico Garcia Lorca e Marcelo Dolabela.
8 leitores extasiados...:
Wow...... lindo demais, Fabiana. Morrer na poesia, para viver. Beijos carinhosos, Carla.
Tristemente belo. Bom saber que primavera há de chegar com uma bela lua nova para iluminar sua alma de poeta...
Enorme, bello, me ha cautivado gratamente este fantástico poéma de amor, romántico y barroco. Precioso.
Federico García Lorca estará contento.
Besos desde España!
Gosto de "colher" uma frase que me chama a atenção:
"Eu morro todo dia calendários"
Abraços,
Nossa!
Vou publicar nos poemas que amo
http://ojardimalheio.blogspot.com/
[]´s
Alexandre
Belíssimo! Parabéns!
Lindo demais. Saudades demais de você.
"eu morro todo dia calendários"
Que verso foda!
Menina, você tem que publicar!
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