Tardes cariocas
fim de tarde em Ipanema, photo by Fabiana Motroni
Pois quis a vida
que minha vida
desse uma pausa
umas férias
por justa causa
nesse momento
meu escrever
minha verdade
se submete
à esta cidade
à contemplação
da beleza
da tristeza
da realidade
e me recolho
à função outra
de um poeta
a de catar lirismos
que o mar espalha na areia
e que a brisa traz
pela janela aberta
de aguardar
o que um pôr de sol
em ipanema
pode me fecundar
em poema
o brilho da água
o fogo da areia
a ventania
a alma que
ferve
na noite
e flana
no dia
dessa musa
maldita
naiade
cosmopolita
linha e curva
absurda
mente
bonita
silenciosa
sinfonia
cidade
que nasceu
poesia
8 leitores extasiados...:
Lindo, Fabiana. Ontem vivi este por do sol maravilhoso. Bjs e, se estás em solo carioca, gostaria que viesse para um café em casa.
Clap, clap, clap, clap!!! Ficaste 2 meses sem postar, e quando o fizeste foi como um tsunami de palavras e imagens que engoliu a tela... bjs!!
A-d-o-r-e-i
Bjus.
Muito bom seus textos, gostei demais. Também estou começando um blog com algumas coisas que escrevo, quando puder dá uma passada por lá (www.sonetosmodernos.blogspot.com). Ahhh e já to te seguindo. Abraços!
...presente de aniversário...muito bom. acho q a gente acaba gastando o estoque de palavras todo no twitter...e fica um tempo sem postar.
sua poesia é lancianate. bj
Lindo poema Fabiana, posso levar este símbolo ( com os créditos), para a coluna da direita do meu blog?
Parabéns pelas palavras, bjs
cidade tarde
que na manhã dorme
e de noite arde
cidade minha
de Vinícius
poetinha
cidade
que já nasceu
poesia
Olá
é bom saber que a poder da prosa direta
não sufocou a pena da palavra poética.
Ando lendo mtos blogs cujo discurso se resume a a ser direto p/ livrar nos das metáforas. Honestamente, estou feliz ter os pulmoes presos a essas maravilhas.
Parabens!
ps. O rio é lindo, não o posso ver todo dia, mas encontro fontes intermitentes de beleza por onde vivo.
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